Gonçalo Mendes da Maia era filho de D. Mem Gonçalves, chefe da casa dos Maias, e de D. Leodegunda Soares, a "Tainha", da casa dos Baiões. Nasceu na vila do Trastamires ,actual Maia.
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Valente cavaleiro do tempo de D. Afonso Henriques a que a tradição atribui feitos importantes na conquista da independência de Portugal. Era fronteiro de Beja, e julga-se que aí terá morrido em 1170, em luta contra os muçulmanos. Segundo alguns documentos, contava na altura noventa anos de idade.
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Na mocidade, por sua fidalguia e afinidade espiritual, tornou-se um dos maiores amigos do primeiro rei de Portugal. A vontade férrea de D. Gonçalo e suas inúmeras e épicas conquistas no campo de batalha – em que o risco à vida era o eterno desafiante – granjearam-lhe o cognome de "O Lidador".
Na mocidade, por sua fidalguia e afinidade espiritual, tornou-se um dos maiores amigos do primeiro rei de Portugal. A vontade férrea de D. Gonçalo e suas inúmeras e épicas conquistas no campo de batalha – em que o risco à vida era o eterno desafiante – granjearam-lhe o cognome de "O Lidador".
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Com a vitória na batalha de São Mamede (1128), o infante Afonso Henriques e a nobreza local assumiram o poder no Condado Portucalense, expulsando do governo a condessa-mãe D.Teresa.
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Como represália pelo cerco a Guimarães, e com o desejo crescente de independência, os barões portucalenses, sob o comando de Afonso Henriques, e dos nobres cavaleiros , entre eles O Lidador, invadiram a Galiza, travando-se a Batalha de Cerneja (1137), onde as tropas galego-leonesas do conde Fernão Peres de Trava e de Rodrigo Vela, que apoiavam a D.Teresa e a nobreza galega, foram definitivamente vencidas.
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Consta que Gonçalo Mendes Da Maia, esteve presente na Batalha de Ourique com D.afonso Henriques de quem ouviu este contar a aparição que teve com Jesus Cristo crucificado.
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Consta que Gonçalo Mendes Da Maia, esteve presente na Batalha de Ourique com D.afonso Henriques de quem ouviu este contar a aparição que teve com Jesus Cristo crucificado.
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No ano de 1140 teve lugar possívelmente na chamada "Veiga da Matança", às margens do rio Vez, próximo a Arcos de Valdevez, quando D.Afonso Henriques, após a vitória na batalha de Ourique, rompeu a paz de Tui e invadiu a Galiza. Em resposta, as forças de Afonso VII rei de Leão e Castela entraram em terras portuguesas, arrasando os castelos à sua passagem, descendo as montanhas do Suajo em direção a Valdevez.
No ano de 1140 teve lugar possívelmente na chamada "Veiga da Matança", às margens do rio Vez, próximo a Arcos de Valdevez, quando D.Afonso Henriques, após a vitória na batalha de Ourique, rompeu a paz de Tui e invadiu a Galiza. Em resposta, as forças de Afonso VII rei de Leão e Castela entraram em terras portuguesas, arrasando os castelos à sua passagem, descendo as montanhas do Suajo em direção a Valdevez.
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Para evitar a batalha campal, foram selecionados os melhores cavaleiros de ambos os lados, um deles era Gonçalo Mendes da Maia, para lutarem entre si numa justa, conforme o uso na Idade Média. A sorte das armas pendeu para o lado português, tendo os cavaleiros leoneses ficado detidos, conforme o código da cavalaria medieval. Este episódio ficou conhecido como o Torneio de Arcos de Valdevez.
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Para evitar a batalha campal, foram selecionados os melhores cavaleiros de ambos os lados, um deles era Gonçalo Mendes da Maia, para lutarem entre si numa justa, conforme o uso na Idade Média. A sorte das armas pendeu para o lado português, tendo os cavaleiros leoneses ficado detidos, conforme o código da cavalaria medieval. Este episódio ficou conhecido como o Torneio de Arcos de Valdevez.
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Numa noite sem luar, cercava o exército de D. Afonso Henriques a fortaleza de Óbidos onde os mouros resistiam já há cerca de dois meses. D. Afonso Henriques e Gonçalo Mendes da Maia, tinham idealizado a estratégia para o assalto ao castelo.Dormia já o Lidador quando foi acordado por uma voz de mulher que lhe pedia para ser conduzida à tenda do rei de Portugal. Desta conversa resultou que a tomada do castelo de Óbidos se efectuasse por uma porta, que foi aberta e os cavaleiros portugueses entraram e tomaram facilmente conta do castelo.
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Este episódio, que se diz ser uma lenda, ficou conhecida como A Lenda da Porta da Traição.
Este episódio, que se diz ser uma lenda, ficou conhecida como A Lenda da Porta da Traição.
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Num dia longínquo de 1170, Gonçalo Mendes da Maia, decidiu celebrar os seus 95 anos com um ataque ao famoso mouro Almoleimar. Da cidade de Beja saiu o Lidador naquela manhã com trinta cavaleiros fidalgos e trezentos homens de armas, sabendo de antemão que o exército de Almoleimar era muitas vezes superior. O encontro deu-se e frente a frente mediam-se a destreza e perícia árabes, invocando Allah, e a rudeza e força cristãs, clamando por Santiago. A batalha começou e ambos os exércitos se debateram com coragem, até que num dado momento Gonçalo Mendes e Almoleimar cruzaram espadas em cima dos seus cavalos.
Num dia longínquo de 1170, Gonçalo Mendes da Maia, decidiu celebrar os seus 95 anos com um ataque ao famoso mouro Almoleimar. Da cidade de Beja saiu o Lidador naquela manhã com trinta cavaleiros fidalgos e trezentos homens de armas, sabendo de antemão que o exército de Almoleimar era muitas vezes superior. O encontro deu-se e frente a frente mediam-se a destreza e perícia árabes, invocando Allah, e a rudeza e força cristãs, clamando por Santiago. A batalha começou e ambos os exércitos se debateram com coragem, até que num dado momento Gonçalo Mendes e Almoleimar cruzaram espadas em cima dos seus cavalos.
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Um dos vários golpes desferidos atingiu Gonçalo Mendes que, mesmo ferido, atacou com raiva Almoleimar, que ripostou. O resultado foram dois golpes fatais, um dos quais matou o mouro e outro que deixou Gonçalo Mendes Maia ferido de morte. A luta continuou mas mais um golpe dado por um mouro, o Lidador caiu morto na terra juncada de mais de mil corpos inimigos. Um sacerdote templário disse em voz baixa as palavras do Livro da Sabedoria: "As almas dos justos estão na mão de Deus e não os afligirá o tormento da morte".
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